segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nando Reis se volta para os anos 70 em ‘Drês’

Quinto álbum de estúdio do ex-Titãs traz sonoridade inspirada na década.
‘Eu faço música ruiva’, explica Nando, fugindo dos rótulos.


Amauri StamboroskiJr. Do G1, em São Paulo


Já se vão quase 15 anos desde que Nando Reis lançou seu primeiro disco solo, “12 de janeiro”, em 1995, quando ainda era baixista dos Titãs. Mas parece que só agora o cantor e compositor paulistano se afasta do rótulo de MPB que o acompanhou por boa parte de sua careira solo em seu recém lançado quinto álbum de estúdio, “Drês”.



“Acho que isso de MPB começou no meu primeiro disco, que era um contraponto a o que os Titãs faziam na época, gravando o pesado ‘Titanomaquia’”, diz Nando em entrevista ao G1. “Enquanto isso eu compunha com a Marisa (Monte) – um trabalho que talvez tenha como melhor parâmetro o som dos Novos Baianos”.

Isso não significa que esses rótulos deixem o cantor confortável. “Nenhuma dessas associações me desagrada, até porque nenhuma delas me representa. Sempre acabo brincando, dizendo que eu faço ‘música ruiva’”.

Com uma gravação enxuta e esmerada, “Drês” segue uma assinatura que Nando desenvolveu ao longo de sua carreira, fortemente influenciada pelo rock da década de 70. “Eu curto muito essa época. Nasci em 1963, então nos anos 70 eu estava ouvindo muita música – meus pais, eu e meus irmãos comprávamos muitos discos, assisti a vários shows. Isso está impregnado em mim”.

Fonte: G1

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